Fique por dentro desse assunto e descubra qual a relação entre esses transtornos mentais e a crise de dor de cabeça
Será que existe relação entre as crises de enxaqueca e transtornos mentais, como depressão e ansiedade? Muitas pessoas provavelmente ficarão surpresas com essa pergunta, por isso entender sobre esse assunto é essencial.
Realmente há uma relação entre depressão e ansiedade e as crises de dor de cabeça. Porém, essa relação pode ser tanto de causa quanto de consequência, sendo importante avaliar caso a caso.
Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, a enxaqueca não é uma simples dor de cabeça. Isso porque ela costuma ser frequente, intensa e relacionada a diversas alterações no organismo.
Um exemplo disso é a maior vulnerabilidade do cérebro dos enxaquecosos a determinados estímulos. Essa situação torna o tratamento da enxaqueca um pouco mais complicado.
Por isso, entender as causas e consequências das crises de dor de cabeça, conhecidas como enxaqueca, é tão importante. Assim, é possível que as intervenções médicas sejam mais direcionadas e efetivas.
Mas afinal, como depressão e ansiedade podem influenciar na enxaqueca? A seguir explicaremos um pouco mais sobre esse assunto para que você fique por dentro da relação entre esses fatores.
Enxaqueca x Depressão e ansiedade
Assim como já dito, esses fatores estão intimamente ligados, porém a relação entre eles pode variar de acordo com cada indivíduo. O motivo para isso é que os transtornos mentais podem agir tanto como gatilhos, quanto como consequências de crises de dor de cabeça frequentes.
Muitos estudos têm sido desenvolvidos nesse sentido para entender melhor a associação entre essas doenças. Mas de forma geral, é possível explicar a relação entre depressão e ansiedade com a enxaqueca de 2 formas. Veja a seguir!
Depressão e ansiedade como causa da enxaqueca
Transtornos mentais, como depressão e ansiedade podem acabar desencadeando uma série de outras doenças, como a dor de cabeça e enxaqueca.
Pode parecer um pouco óbvio, mas quando a saúde mental está afetada, são grandes as chances de o seu corpo também apresentar sinais e sintomas em consequência.
Para entender melhor sobre isso, é importante saber que geralmente os casos de depressão e ansiedade estão diretamente ligados ao estresse excessivo, preocupações, rotinas muito atordoadas etc. E essas situações são alguns dos principais gatilhos que desencadeiam a dor de cabeça nos enxaquecosos.
Tanto a enxaqueca quanto esses transtornos mentais podem estar relacionados a diversas alterações neuroquímicas no cérebro. Por exemplo, a baixa de serotonina, que é observada em pacientes depressivos e também é vista nos indivíduos durante uma crise desse tipo de dor de cabeça.
Por isso, os pacientes com depressão e ansiedade e que possuem predisposição genética têm maior chance de terem crises de enxaqueca.
Depressão e ansiedade como consequência da enxaqueca
Assim como os transtornos mentais podem desencadear a enxaqueca, eles também podem ser consequências dessa intensa dor de cabeça frequente.
Por ser uma doença muito incapacitante, a enxaqueca costuma despertar sentimentos de impotência e de tristeza. Isso porque, as dores intensas atrapalham a execução de tarefas e prejudicam demais a qualidade de vida.
É muito comum que os enxaquecosos possuam indícios de depressão e ansiedade. As crises podem aparecer em momentos inesperados e afetam diretamente o desempenho no trabalho e estudos, por exemplo.
Essa situação costuma, inclusive, gerar um comportamento muito ansioso já que a pessoa está sempre na iminência de um possível quadro de enxaqueca. Estudos indicam que os enxaquecosos possuem 4 vezes mais chance de desenvolverem transtornos mentais, como depressão e ansiedade.
Por isso, é importante aprender a manejar melhor os sentimentos, comportamentos e hábitos de vida. Assim, é mais fácil de evitar os gatilhos emocionais que podem causar essa dor de cabeça intensa.
Se você deseja ficar por dentro de técnicas e mecanismos que te ajudarão a controlar e evitar esse gatilhos, adquira já o curso de autocuidado “Superando a enxaqueca”.
Importância do tratamento multidisciplinar
Provavelmente já deu para perceber que o tratamento da enxaqueca não é uma tarefa simples. Existem várias classes de medicamentos que podem ser utilizados, inclusive os próprios antidepressivos, que são prescritos nos casos de depressão e ansiedade.
No entanto, ainda assim o ideal é que a intervenção médica não seja feita apenas com o uso de remédios. É importante que haja também mudanças de estilo de vida, de hábitos alimentares e um cuidado especial com a saúde mental.
Por isso, aprender e colocar em prática técnicas de remanejamento de possíveis gatilhos é uma excelente opção para quem deseja se livrar da dor de cabeça. No curso “Superando a Enxaqueca” você pode ter acesso a isso e muito mais.
Não só através do curso, mas também buscar ajuda de profissionais especializados é essencial. Desde neurologistas especializados em dor de cabeça, até os psiquiatras e psicólogos que podem auxiliar no tratamento da depressão e ansiedade.
A atuação da equipe médica em conjunto e de forma multidisciplinar permite que o tratamento seja ainda mais potente e eficaz. Além disso, práticas de autocuidado também são muito necessárias.
Cuidar da saúde mental é essencial em qualquer momento. E para quem sofre com a enxaqueca frequentemente, esse cuidado é ainda mais importante!
Quando e onde procurar auxílio médico?
Por ser uma doença muito incapacitante, a busca por consultas com especialistas para realizar o diagnóstico e tratamento precoce é essencial. Quanto mais intensas, duradouras e frequentes forem as crises de enxaqueca, maior é a preocupação.
Isso porque, essa doença pode trazer riscos para sua saúde e qualidade de vida. Além de as crises de dor de cabeça serem um grande incômodo, elas podem afetar sua saúde mental e aumentar também a chance de problemas cardiovasculares.
Dessa forma, quanto mais cedo procurar por auxílio médico, melhor é o prognóstico e maiores serão os benefícios para sua saúde e bem-estar.
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