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Alzheimer – O que é, causas, sintomas e tratamento

 

 

 

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta as funções cognitivas, interferindo, também, na personalidade e no comportamento do portador, ocasionando, eventualmente, a perda de memória severa, seu principal sintoma.

A doença de Alzheimer é a causa mais comum da demência, um grupo de distúrbios cerebrais que causam a supressão de habilidades neurais e sociais.

Embora afete diversas áreas do cérebro, o Alzheimer é conhecido por causar a perda de memória em seus portadores.

Em suma, os sintomas podem se manifestar de maneiras diferentes em cada pessoa.

Os casos mais comuns são onde o paciente se lembra de acontecimentos muito antigos de seu passado, e se torna incapaz de reconhecer parentes ou se lembrar de ocorrências de seu cotidiano.

Contudo, existem pessoas que chegam a se lembrar, esporadicamente, da sua rotina e sua família, se esquecendo, ocasionalmente, de relações antigas.

O nome da doença é referente ao médico Alois Alzheimer, o primeiro a descrever seus sintomas, em 1906.

Ele estudou o caso de uma mulher de 50 anos que desenvolveu um quadro progressivo de perda de memória, desorientação e dificuldade de se comunicar.

Posteriormente, o médico estudou seu cérebro, após a morte da paciente, e diagnosticou a doença como a conhecemos hoje.

No Brasil, cerca de 6% da população idosa apresenta a doença de Alzheimer.

Nos Estados Unidas esta é a quarta maior causa de morte pacientes acima de 65 anos.

Tudo o que você precisa saber sobre Alzheimer

ALZHEIMER – O QUE É, CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTO 1 – Causas

As causas da doença de Alzheimer ainda são desconhecidas. Especialistas e pesquisadores levantam teorias que apontam uma determinada predisposição genética, ainda que não seja realmente comprovado.

No cérebro, existem depósitos de plaquetas de proteínas denominadas beta-amiloide, responsáveis por áreas importantes que coordenam e equilibram funções neurais e de interação social.

Assim, pessoas que apresentam variações extremas na quantidade de proteínas no cérebro, seja a degeneração das células ou sua superprodução, podem apresentar o quadro de Alzheimer.

Além do acúmulo ou carência de proteínas no cérebro, outra possível causa estudada é a predisposição genética.

Embora menos da metade dos casos identificados de Alzheimer sejam hereditários, ou seja, passados de pai para filho, é comum que pacientes tenham parentes que apresentaram, ou apresentam, a doença.

Contudo, ainda não se sabe, ao certo, o que ocasionaria a produção excessiva ou recessiva de proteínas, ou quais alterações genéticas seriam responsáveis pelo desenvolvimento do Alzheimer ao longo da terceira idade.

 

 2 – Fatores de risco

A doença de Alzheimer é um distúrbio que atinge, majoritariamente, a terceira idade.

Somente casos severos se manifestam em pessoas com menos de 65 anos, e costumam ser fatais.

Desse modo, somente pacientes acima dessa faixa etária tem a propensão de desenvolver a doença, de diferentes modos.

Embora não tenha uma causa determinada oficialmente, existem teorias que estudam a possibilidade de alterações genéticas influenciarem nos indivíduos que podem manifestar a doença.

Sendo assim, pessoas que possuam casos de Alzheimer na família também entram no grupo de fatores de risco.

Contudo, é importante ressaltar que não há comprovações científicas que certifiquem, com exatidão, a probabilidade de herdeiros também desenvolver a doença, trata-se apenas de uma teoria.

Há alguns médicos e especialistas que levantam a possibilidade de que pessoas obesas e hipertensas também entram nos grupos de risco.

Essas doenças geram risco à saúde e afetam, consequentemente, áreas fundamentais do cérebro.

Ainda que não seja realmente atestado, o padrão dos casos analisados constava indivíduos acima do peso, com quadros de sedentarismo e hipertensão.

Simultaneamente, também inclui-se riscos de ambiente, como colesterol elevado, ainda que sem a presença de hipertensão, lesão cerebral, como AVC ou algum tipo de traumatismo craniano

Também, inatividade cerebral pode ser um fator de risco relevante.

Ou seja, a falta de estímulos intelectuais, como continuar estudando ou praticar atividades mentalmente estimulantes pode levar ao desenvolvimento do Alzheimer.

 

 3 – Sintomas

É necessário estar atento para o conjunto de sintomas para que seja possível o diagnóstico precoce e o início do tratamento o quanto antes.

Muitos dos sintomas que podem levar à identificação do Alzheimer também se desenvolvem durante o envelhecimento.

E, uma vez que o grupo de risco se concentra na terceira idade, a distinção entre os indícios é muito sutil, de forma que é preciso analisar bem cada situação, quantos sintomas se manifestam e qual seu grau de severidade.

Antes de mais nada, o principal sintoma da doença de Alzheimer é a perda de memória, fator pelo qual o distúrbio é popularmente conhecido.

Durante o envelhecimento, é normal que haja confusão na lembrança de determinados acontecimentos.

Contudo, característica se torna um potencial sintoma do Alzheimer a partir do momento em que o indivíduo se esquece completamente de determinado fato, ou, em quadros mais graves, familiares e conhecidos.

Esquecimento e outros sintomas comuns

Além da perda progressiva da memória, outro sintoma recorrente da doença é o desaparecimento da capacidade de se comunicar, verbalmente ou através da escrita.

Além disso, não ser capaz de seguir orientações e dar continuidade a conversas cotidianas e rotinas comuns ao paciente também são recorrentes.

Os sintomas do Alzheimer são progressivos, de modo que se tornam mais severos com o passar dos anos, caso não haja o correto diagnóstico e tratamentos indicados.

De modo geral, os indícios da doença se resumem ao esquecimento. A pessoa, além de se esquecer de familiares, amigos e conhecidos, também se esquece do nome de objetos, ruas, cidades.

Se esquece de acontecimentos da sua vida ou como se realiza tarefas simples de seu cotidiano, que costumava fazer todos os dias, durante muitos anos.

Eventualmente, essa confusão passa a exercer uma influência maior na vida do paciente, que passa a ser incapaz de se cuidar sozinho, esquecendo-se de onde está, quem é ou o que está acontecendo.

Debilidade, fragilidade, alterações de humor, desorientação momentânea e exaustão também fazem parte do quadro de sintomas do Alzheimer.

 

 4 – Tratamento

Ainda não existem tratamentos definitivos e a cura para o Alzheimer.

O principal tratamento recomendado por médicos e especialistas é através do uso de medicamentos, que permitem que o paciente tenha uma melhora na qualidade de vida, mesmo em quadros mais severos e avançados.

Basicamente, uma substância presente no cérebro, denominada acetilcolina, também é responsável por determinadas funções neurais, e encontram-se em processo de degeneração em portadores da doença.

Sendo assim, os medicamentos aplicados através do tratamento visam substituir e desacelerar a alteração desse hormônio.

Existem outros remédios que atuam em doenças relacionadas à demência, que atuam com diferentes componentes ativos.

De modo geral, o tratamento com fármacos são responsáveis apenas pela estabilização da doença, sem proporcionar uma cura definitiva.

Alguns profissionais acreditam, também, que o estímulo cerebral e de habilidades motoras também possam regredir os sintomas e melhorar a condição do paciente.

Embora não seja um padrão, existem casos onde realmente houve uma evolução no diagnóstico geral do indivíduo portador de Alzheimer.

Fisioterapia, exercícios aeróbicos regulares, atividades mentalmente estimulantes e incentivos neurológicos são algumas das recomendações não-medicinais mais comuns.

 

 5 – Diagnóstico e exames

A doença de Alzheimer não pode ser diagnosticada com convicção.

Não existem exames acerca de doenças relacionadas à demência, e o Alzheimer só pode ser verdadeiramente comprovado com o estudo e análise do cérebro do paciente, após a sua morte.

Dessa forma, o diagnóstico mais preciso pode ser realizado através de observação de um conjunto de sintomas relacionados ao distúrbio, que estejam em fase de progressão.

Além de exames gerais que apresentem resultado positivo para os critérios do Alzheimer, e negativo para demais doenças com sintomas semelhantes.

Uma vez que os sintomas são identificados, o paciente pode realizar acompanhamento médico especializado, que irá sugerir uma série de exames laboratoriais voltados para as funções cognitivas e físicas.

A partir dos resultados, da análise dos sintomas e do histórico médico do indivíduo, é possível iniciar o tratamento, e ver como o organismo reage aos medicamentos.

Se houver melhora significativa, então a doença de Alzheimer é confirmada e os tratamentos persistem.

Por outro lado, uma avaliação profissional é essencial para o diagnóstico correto e aplicação dos remédios.

Quadros mais severos da doença permitem um reconhecimento mais preciso, uma vez que o paciente apresenta os sintomas já em estágio avançado.

 

 6 – Prognóstico

Uma vez que o tratamento com medicamentos é aplicado, espera-se, principalmente, uma melhora significativa do quadro de sintomas e da condição geral do paciente.

Como não há cura definitiva para a doença de Alzheimer, os tratamentos visam apresentar uma maior qualidade de vida para o portador.

Também procuram auxiliar os cuidados dos familiares e estender a perspectiva de vida do paciente, permitindo que ele seja capaz de continuar com sua rotina de forma autônoma.

Em quadros mais brandos, é possível identificar uma regressão dos sintomas, como a recuperação da coordenação motora e capacidade de se lembrar com mais facilidade do nome de objetos, pessoas e tarefas simples do cotidiano.

Os pacientes podem retornar, aos poucos, ao convívio social, e até mesmo viverem normalmente em suas casas.

Por outro lado, quadros mais severos muitas vezes podem não ser reversíveis, de modo que os tratamentos poderão apenas amenizar as dores e as complicações dos sintomas, e facilitar os cuidados da família.

Contudo, ainda não foi encontrada uma solução para a doença, e os sintomas tendem a continuar progressivos, mesmo com os tratamentos.

Dessa forma, o esperado é que o paciente viva nas melhores condições possíveis, até quando for possível.

 

 7 – Prevenção

Por não ter causas certificadas, a doença de Alzheimer possui métodos de prevenção simples e genéricos.

A principal prevenção é o estímulo cerebral.

A prática de atividades mentalmente estimulantes ajuda a prevenir que as proteínas se acumulem.

Os hormônios serão distribuídos normalmente e os neurônios não entrarão em processo de degeneração precoce.

Continuar a estudar cotidianamente, resolver puzzles, jogos, até mesmo atividades rotineiras, como palavras-cruzadas, já são grandes aliadas na prevenção da doença.

A prática de exercícios físicos regularmente também ajuda com a oxigenação do cérebro, além de prevenir o sedentarismo e doenças relacionadas ao peso, que podem ser possíveis fatores de risco para o Alzheimer.

Junto de exercícios físicos, uma alimentação balanceada e o controle periódico dos níveis de colesterol colaboram para a redução de riscos.

Pessoas que trabalham ou têm contato frequente com metais perigosos ou produtos químicos também pode apresentar danos permanentes graves ao cérebro.

Indica-se que o contato seja limitado ao mínimo possível, sempre usando os equipamentos necessários de proteção, e que haja acompanhamento médico periodicamente, fazendo exames gerais que possam identificar quaisquer danos neurológicos.

Além de prevenções básicas, pessoas com predisposição para a doença podem ter suas rotinas adaptadas com a ajuda de seus familiares e acompanhamento médico.

Estimular a prática de hábitos cotidianos, deixar instruções claras pela casa, encorajar memórias e identificação de objetos, ruas e até mesmo pessoas podem ser procedimentos preventivos para um possível desenvolvimento ou agravamento do quadro.

 

 Conclusão

A doença de Alzheimer atinge, majoritariamente, pessoas idosas, na faixa de 65 anos ou mais, e não tem uma causa definida pela ciência, embora ainda esteja em estudo.

Seu sintoma principal, pelo qual é conhecida e eventualmente diagnosticada, é a perda de memória.

Não somente a incapacidade de reconhecer familiares e conhecidos, mas também identificar objetos, lugares e ações comuns a sua rotina.

Trata-se de uma doença progressiva, onde os sintomas atingem estágios cada vez mais severos.

Nesse caso, os tratamentos são baseados em medicamentos administrados por profissionais, com a intenção de suprir determinados hormônios em excesso no cérebro do portador.

Espera-se que os medicamentos sejam capazes de proporcionar uma melhora na qualidade de vida do paciente, e também de seus familiares.

Contudo, não fornece a cura definitiva para a doença, e os sintomas continuam a avançar, ainda que mais lentamente.

A doença de Alzheimer pode ter relação com mutações genéticas, embora não seja uma regra, essa é a principal teoria dos pesquisadores.

Alguns especialistas acreditem que cuidar e conviver com uma pessoa com Alzheimer pode se tornar exaustivo, principalmente quando o estágio do distúrbio não permite que o paciente mantenha uma rotina independente.

Ainda que o indivíduo tenha sua expectativa de vida aumentada, muitos recomendam que, nos estágios finais, ele seja acompanhado por profissionais adequados.

Por fim, pessoas que desenvolvem Alzheimer podem viver o restante de sua vida com qualidade e tranquilamente, desde que sejam bem cuidadas, façam os tratamentos corretamente e tenham apoio de familiares e uma equipe disposta a ajudá-las.

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